Willian Milkshake e Chico Luzeiro são alter-egos¹ de Guilherme Aguiar. Acontece que ele percebeu que havia em sua maneira de escrever posicionamentos Literários diferentes² e que ficaria incoerente dizer que os trabalhos eram da mesma pessoa.
A proposta de um “sempre” se choca com a do outro. Um se propõe a fazer uma poesia minimalista, concreta, práxis, contemporânea. O outro, sim, gosta de falar demasiadamente (às vezes). De escrever poesias longas, geralmente de forma rebuscada e exagerada (Uma coisa meio medieval), mas sem desconsiderar a história da arte/literatura nem perder a irreverência e o deboche herdados da poesia marginal (por isso o nome Willian Milkshake). Por fim, (espero!³) tem Chico Luzeiro do qual poderíamos dizer que há em seus escritos uma influência simbolista. A diferença é a sua postura crítica em relação ao próprio misticismo, pois ele se apropria dos postulados de todos os credos, religiões e ciências mas em contrapartida mostra uma faca amolada para toda a fé cega. O que Guilherme Aguiar faz com a palavra, Chico faz com os conceitos e preconceitos deste mundo cão.
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